Despeço-me de ti sem adeus.
Levo n'alma o brilho de teus olhos.
Guardo no coração não a paixão
mas o amor que enleva e o bem que te quero.
Assim como povoaste meus sonhos
por uma vida inteira,
hei de acordar de um sono
em que sonhei te encontrar
e contigo caminhar...
caminhar e te amar!...
Enquanto isso...
Vou com a saudade.. buscando-te..
Até de novo te encontrar...e te amar!
10/10/10 Fernando Capela
quarta-feira, 27 de outubro de 2010
quinta-feira, 25 de março de 2010
O Fascínio da Rosa
O FASCÍNIO DA ROSA
Qual dentre elas será mais bela?
A flor do lírio em seu alvor,
ou da roseira a rosa rosa,
a mais bonita e linda flor?
- Perdoe-me o lírio meu delírio!
Tua brancura, toda ternura,
teu porte belo, todo singelo,
mas sempre altivo,
teve cativo e prisioneiro,
no meu gostar lugar primeiro.
Só uma circunstância em relevância fez-me mudar
e neste mundo lugar segundo fez-me te dar:
fiz-te presente a uma mulher!
- Não penses nunca ter sido ela uma qualquer!
Sob teu porte sobejo, invulgar,
deu-me ela um beijo em teu lugar.
Na perfulgente, quase indolente, claridade de uma flor,
convite clássico, pra início plácido, de um grande amor.
- Como enternece e não fenece o amor da flor!
Seguidas vezes de outras feitas,
sabendo que tu enfeitas, dei-te a ela com fervor;
co’as mãos em ti se enternecia e a sorrir me agradecia.
Faltaste um dia lá na flora. – Que levo eu a ela agora?!
Só enfeita a alma a palma de qualidade,
Como a saudade e margarida, preferidas
Pra desta vida o mistério se lembrar no cemitério.
- Perdoe-me o lírio meu delírio!
Eras ainda a flor mais linda a encantar ao se ofertar.
Entre perplexo e embevecido e o meu reflexo convencido,
dentre outras, ademais, como jamais,
enveludada e primorosa, vi a rosa cor de rosa.
- É esta! Far-me-á o amor em festa!
E a rosa formosa com o perfume que assume o lugar que requer,
eu dei de presente à mesma mulher.
Que encantamento, naquele momento
o muito falar de um mudo olhar.
- Perdoe-me o lírio meu delírio!
É que só vi igual brilho, ouvindo um estribilho
da boca formosa, em rosa –a flor –
quando os versos findavam e seus lábios falavam:
“...tu és meu amor!”
Fernando Capelinha Tôrres de Souza – 07/11/78
Qual dentre elas será mais bela?
A flor do lírio em seu alvor,
ou da roseira a rosa rosa,
a mais bonita e linda flor?
- Perdoe-me o lírio meu delírio!
Tua brancura, toda ternura,
teu porte belo, todo singelo,
mas sempre altivo,
teve cativo e prisioneiro,
no meu gostar lugar primeiro.
Só uma circunstância em relevância fez-me mudar
e neste mundo lugar segundo fez-me te dar:
fiz-te presente a uma mulher!
- Não penses nunca ter sido ela uma qualquer!
Sob teu porte sobejo, invulgar,
deu-me ela um beijo em teu lugar.
Na perfulgente, quase indolente, claridade de uma flor,
convite clássico, pra início plácido, de um grande amor.
- Como enternece e não fenece o amor da flor!
Seguidas vezes de outras feitas,
sabendo que tu enfeitas, dei-te a ela com fervor;
co’as mãos em ti se enternecia e a sorrir me agradecia.
Faltaste um dia lá na flora. – Que levo eu a ela agora?!
Só enfeita a alma a palma de qualidade,
Como a saudade e margarida, preferidas
Pra desta vida o mistério se lembrar no cemitério.
- Perdoe-me o lírio meu delírio!
Eras ainda a flor mais linda a encantar ao se ofertar.
Entre perplexo e embevecido e o meu reflexo convencido,
dentre outras, ademais, como jamais,
enveludada e primorosa, vi a rosa cor de rosa.
- É esta! Far-me-á o amor em festa!
E a rosa formosa com o perfume que assume o lugar que requer,
eu dei de presente à mesma mulher.
Que encantamento, naquele momento
o muito falar de um mudo olhar.
- Perdoe-me o lírio meu delírio!
É que só vi igual brilho, ouvindo um estribilho
da boca formosa, em rosa –a flor –
quando os versos findavam e seus lábios falavam:
“...tu és meu amor!”
Fernando Capelinha Tôrres de Souza – 07/11/78
domingo, 24 de janeiro de 2010
Por Fernando “Capela” Tôrres de Souza
Mãos:
teu uso tem carinho, tem calor e tem amor.
Teus colóquios quando tocas pra o afago outras mãos
que te esperam aflitas, sem desditas,
pra um aperto bem de perto e ao certo sem paixão,
são marcadas e apulsadas de afeição.
Teu uso sem limite nos permite,
sem fastio ou desafio, bem mostrar e demonstrar,
só num gesto manifesto, o calor ou desamor.
Teu uso no trabalho ou no baralho
calejada e costumada,
vem no éter o caráter,
por costume que se assume, retratar
Teu uso é um digno paradigma.
Abençoas e proteges
num abraço entre braços
e ataca com teus tapas
sem defesa a indefesos.
Teu uso te corrói e tudo destrói.
Armas-te pras disputas
saindo em lutas,
fazendo vítimas ilegítimas, como for,
sem saciar-te, destarte, o teu furor.
Teu uso torpe tem servido como garras
entre guerras infernais,
e até teus dedos, firmam ledos, penas capitais.
Ó mãos!...
Teu uso com abuso
tem marcado lugar alto no assalto e outros crimes
que se imprimem num jornal.
Teu uso imperfeito não foi feito iluminado
com essa luz que te traduz,
mas pra o bem que já não tens.
Teu uso inconseqüente é conseqüência
da demência do incapaz
comandando e autorizando a maldade contumaz.
Teu uso não é esse que te arrasta!
Criada foste para o amor!
E das funções primeiras que te dera o Criador,
foi justo o seio donde o leite, com deleite,
tu te firmas pra uma boca saciar:
ergue-te inocente e inconsciente
e o colo em frente tu te pões a cariciar.
Mãos!
Desse teu uso, que belo e nobre desse teu modo de se mostrar.
Renasça em graça tua beleza qu'é riqueza,
formando elos, inda singelos, cheios de bens,
deixando quente na de outra gente,
calor e amor que tu bem tens!
Mãos:
teu uso tem carinho, tem calor e tem amor.
Teus colóquios quando tocas pra o afago outras mãos
que te esperam aflitas, sem desditas,
pra um aperto bem de perto e ao certo sem paixão,
são marcadas e apulsadas de afeição.
Teu uso sem limite nos permite,
sem fastio ou desafio, bem mostrar e demonstrar,
só num gesto manifesto, o calor ou desamor.
Teu uso no trabalho ou no baralho
calejada e costumada,
vem no éter o caráter,
por costume que se assume, retratar
Teu uso é um digno paradigma.
Abençoas e proteges
num abraço entre braços
e ataca com teus tapas
sem defesa a indefesos.
Teu uso te corrói e tudo destrói.
Armas-te pras disputas
saindo em lutas,
fazendo vítimas ilegítimas, como for,
sem saciar-te, destarte, o teu furor.
Teu uso torpe tem servido como garras
entre guerras infernais,
e até teus dedos, firmam ledos, penas capitais.
Ó mãos!...
Teu uso com abuso
tem marcado lugar alto no assalto e outros crimes
que se imprimem num jornal.
Teu uso imperfeito não foi feito iluminado
com essa luz que te traduz,
mas pra o bem que já não tens.
Teu uso inconseqüente é conseqüência
da demência do incapaz
comandando e autorizando a maldade contumaz.
Teu uso não é esse que te arrasta!
Criada foste para o amor!
E das funções primeiras que te dera o Criador,
foi justo o seio donde o leite, com deleite,
tu te firmas pra uma boca saciar:
ergue-te inocente e inconsciente
e o colo em frente tu te pões a cariciar.
Mãos!
Desse teu uso, que belo e nobre desse teu modo de se mostrar.
Renasça em graça tua beleza qu'é riqueza,
formando elos, inda singelos, cheios de bens,
deixando quente na de outra gente,
calor e amor que tu bem tens!
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